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Iniciativa fortalece a gestão ambiental do estado e marca avanço estratégico diante da emergência climática
Durante a 5ª Conferência Estadual do Meio Ambiente, realizada nos dias 14 e 15 de março de 2025, no Sesc Iparana, em Caucaia, o Governo do Ceará lançou três novos Planos de Ações de Contingência voltados para riscos ambientais na zona costeira. As entregas reforçam o compromisso do estado com a sustentabilidade e a resiliência climática, e contam com suporte técnico do Programa Cientista-Chefe, coordenado pela Funcap.
Foram apresentados os seguintes planos:
Plano de Ações de Contingência para Derramamento de Óleo (PCDO) na Zona Costeira do Ceará;
Plano de Ações de Contingência para Riscos Associados a Ambientes de Falésias;
Plano de Ações de Contingência para Processos de Erosão Costeira (PCEC) no Estado do Ceará.
Esses instrumentos de planejamento têm como objetivo principal orientar respostas rápidas, eficazes e integradas a situações críticas, prevenindo danos ambientais, protegendo vidas e promovendo a recuperação de áreas afetadas.
Por que o Ceará precisa desses planos?
Com mais de 570 km de litoral, o Ceará abriga ecossistemas sensíveis e uma população costeira significativa, cuja vida depende da pesca, do turismo e de outras atividades econômicas. Eventos como derramamentos de óleo, deslizamentos de falésias e erosão costeira representam riscos reais para o meio ambiente e para a sociedade.
A adoção de planos de contingência é essencial para organizar ações emergenciais, definir responsabilidades institucionais e proteger áreas vulneráveis. Eles também promovem a cultura da prevenção, reduzindo custos sociais e econômicos a longo prazo.
Ciência aliada à gestão pública
Os planos foram desenvolvidos com base em evidências científicas, graças à atuação do Programa Cientista-Chefe, iniciativa da Funcap em parceria com o Governo do Estado. No eixo de Meio Ambiente, liderado pelo professor Dr. Luís Ernesto Arruda Bezerra, da Universidade Federal do Ceará (UFC), o programa reúne pesquisadores e gestores públicos em um esforço conjunto para transformar conhecimento técnico em políticas públicas inovadoras.
A elaboração dos planos envolveu diagnósticos territoriais, modelagens de risco, escuta das comunidades e articulação entre diversos órgãos, como SEMA, Semace, Defesa Civil e prefeituras dos municípios litorâneos.